I Encontro: ASIE – Núcleo SC e ASIE – Núcleo RJ

06/12/2018 22:22

Dia 05/12 foi realizado o I Encontro entre Equipes da ASIE – Núcleo SC e ASIE – Núcleo RJ para e troca de experiências e materiais didáticos.  Além disso, a Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica promoveu a mesa de debate “Circulando Saberes Indígenas” aberta aos alunos do curso e público em geral.

VI Grande Encontro Kaingang

22/11/2018 23:17

 Programação 29/11

08h00 – Café da Manhã
09h00 – Abertura
10h30 – Lanche
11h00 – Palestra – A Retomada do Toldo Imbu

12h30 – Intervalo/Almoço

14h00- Apresentação e Exposição dos Trabalhos por escolas
16h30 – Lanche
17h00 – Trilha Cachoeira
19h00 – Jantar

 Programação 30/11

08h00 – Café da Manhã
09h00 – Abertura com Fala dos Anciões
10h30 – Lanche
11h00 – Apresentação de Danças – TI Vila Nova, TI Toldo Imbu e TI Xapecó

12h30 – Intervalo/Almoço

14h30- Reflexões Conjuntas sobre a ASIE
16h30 – Lanche
17h00 – Encerramento

Nota da Ação Saberes Indígenas na Escola – Núcleo Santa Catarina

01/11/2018 09:36

Dirigimo-nos às professoras e professores indígenas e não indígenas das escolas Guarani, Kaingang e Laklãnõ-Xokleng neste Estado de Santa Catarina, às sábias e sábios, a todas as pessoas pertencentes às comunidades escolares – nossos parceiros do projeto Ação Saberes Indígenas na Escola – e à sociedade em geral.

Queremos manifestar nossa profunda preocupação e, ao mesmo tempo, acentuar novamente nosso comprometimento quanto aos direitos indígenas diante do resultado eleitoral para a Presidência da República em 28 de outubro, sendo que sabidamente a proposta vencedora afronta a DEMOCRACIA e, nesse inquietante cenário, ultraja os direitos territoriais constitucionais às terras e territórios indígenas.

A Ação Saberes Indígenas na Escola em Santa Catarina tem como eixo norteador a temática Territórios de Ocupação Tradicional em Santa Catarina: Passado e Presente desde seu primeiro Plano de Trabalho, de fevereiro de 2014. Tem, portanto, comprometimento com os direitos territoriais dos povos indígenas, direitos que necessitam de avanço e jamais de retrocesso.

Como é sabido, a TERRA não pertence aos povos indígenas. Eles pertencem à TERRA. E cabe lembrar: as terras indígenas no Brasil são da União, destinadas ao usufruto exclusivo das populações indígenas.

Manifestamos a intrínseca e vigorosa defesa da Constituição Federal, do Bioma Mata Atlântica e demais cinco biomas, da questão ambiental, da pluralidade de cosmovisões, saberes e organizações sociopolíticas, de educação tradicional, escolar e superior indígena, saúde indígena, sustentabilidade indígena.

Acentuamos a centralidade da resistência embasada justamente em direitos duramente conquistados em 518 anos de Brasil. Trabalhamos por um país embasado em justiça e dignidade, no qual vigore a tranquilidade e não o temor.

Nossa caminhada precisa continuar.

Equipe ASIE – SC

31 de outubro de 2018.

ASIE na SEPEX

15/10/2018 11:12

A AÇÃO SABERES INDÍGENAS NA ESCOLA APRESENTA SEU MATERIAL PEDAGÓGICO NA 17ª SEPEX DA UFSC

VENHA PARTICIPAR!!!

CAMPUS TRINDADE

DO DIA 18 A 20 DE OUTUBRO DE 2018

 

Luto e Luta

09/09/2018 10:03

CARTA ABERTA À COMUNIDADE E À REITORIA DA UFSC, QUANTO À SITUAÇÃO DO MUSEU UNIVERSITÁRIO

O Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MarquE) é um órgão suplementar da Universidade Federal de Santa Catarina vinculado ao Gabinete da Reitoria. Conhecido como o berço da Antropologia no estado de Santa Catarina, teve o início de suas atividades na década de 1960 enquanto Instituto de Antropologia, passando, com a Reforma Universitária de 1971, à condição de Museu Universitário.

Atualmente, e mantendo sua relevância nos cenários arqueológico, antropológico, museológico e histórico da Região Sul, o MArquE faz parte da Rede de Museus Universitários, possui parcerias importantes quanto ao endosso a obras de interesse público, atende pesquisadores interessados nos acervos aqui salvaguardados e que desenvolvem teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso, bem como relatos de estágio, atua com populações indígenas, recebe escolas das redes pública e privada, atua na formação de professores, organiza eventos, sendo referência no estado nas questões de conservação de acervos, entre outras ações. Além disso, e em articulação com demandas locais, o MArquE está aberto à visitação de terça à sexta e no primeiro sábado de cada mês, desenvolvendo atividades educativas junto a diferentes públicos, notadamente o escolar, se constituindo como uma referência para as redes pública e privada de ensino e, neste momento, trabalha no projeto de uma nova exposição temporária sobre Franklin Cascaes. Dados que podem ser consultados nos seguintes documentos: Plano Museológico 2016-2021 e o Relatório Anual de Atividades 2017, ambos publicados na página do MarquE (http://museu.ufsc.br/).

As dificuldades orçamentárias historicamente sentidas pelos museus e instituições educativas vêm sendo aprofundadas pelas políticas de austeridade implantadas pelo governo atual, notadamente em decorrência da Emenda Constitucional do Teto de Gastos Públicos (resultado da aprovação da PEC 241/2016 na Câmara dos Deputados e 55/2016 no Senado Federal), que congela por 20 anos o investimento público em esferas estratégicas como a educação e a cultura.

Essa triste realidade, que negligencia os museus brasileiros, aniquilou o Museu Nacional/UFRJ e tem afetado visceralmente outros museus universitários pelo país. É neste contexto de precarização que o MArquE vem a público apontar sua realidade. Afinal, tamanha relevância institucional não tem sido suficiente para que questões básicas de segurança (para as pessoas e os acervos) sejam garantidas.

Não é novidade para as instâncias da gestão universitária que o MArquE possui questões latentes. Falamos aqui de problemas estruturais (como goteiras, infiltrações, problemas elétricos e de acessibilidade, entre outros) e relativas ao seu reduzido corpo técnico. Durante os últimos anos, e após a instituição se organizar internamente, vários foram os pedidos de manutenção predial, de acompanhamento institucional para elaboração e gestão de projetos estruturais, bem como tentativas de encaminhar a elaboração de um Plano de Gestão de Riscos, que culminaria em um Plano de Segurança e Emergência.

A falta de solução de nossas demandas, ou o encaminhamento de forma equivocada, nos faz refletir: O que a UFSC espera e projeta para o MArquE?

Quando nos deparamos com problemas simples como a falta de sinalização no Campus que informe a existência e localização do MArquE, quando entendemos que o Museu não possui orçamento próprio, quando vemos um prédio novo e com tantos problemas sendo utilizado sem as devidas autorizações, entendemos que talvez as instâncias de diálogo estejam esgotadas.

Neste sentido nos manifestamos.

Com esta carta, informamos a comunidade acadêmica, os órgãos de gestão universitária e a sociedade que, na ausência da garantia de segurança para os acervos e para as pessoas, a equipe opta por não colocar visitantes e pesquisadores em risco. Dessa forma, com pesar comunicamos a decisão de suspender, a partir do dia 10 de setembro de 2018, as atividades de ensino, pesquisa e extensão que envolvam pessoas que não fazem parte do quadro de trabalhadores do MArquE. O retorno destas atividades do Museu está condicionado à liberação de uso do prédio por parte dos órgãos públicos pertinentes (alvará do Corpo de Bombeiros e Habite-se da Prefeitura Municipal) e manifestação da Universidade perante demandas imperativas já manifestadas anteriormente.

A equipe seguirá trabalhando e desenvolvendo as atividades internas, buscando minimizar quaisquer possíveis danos, e se coloca à inteira disposição para os encaminhamentos necessários para a resolução desta situação. Aproveitamos para, nesta Carta Aberta, solicitar formalmente uma audiência com o Magnífico Reitor Ubaldo Balthazar a ocorrer no MarquE, para tratar da questão, de forma que possamos brevemente voltar a prestar seus serviços à comunidade.

Finalmente, a equipe do MarquE traz a público sua total solidariedade e apoio ao Museu Nacional/UFRJ, disponibilizando seus especialistas para colaborar nas atividades que o MN/UFRJ entenda necessárias.

Florianópolis, 06 de setembro de 2018

Equipe do MArquE

Visita dos alunos e alunas do curso de Pedagogia da UFSC

16/08/2018 10:57

A Ação Saberes Indígenas na Escola recebeu ontem, no espaço do MArquE, a visita de duas turmas do curso de Pedagogia da UFSC, acompanhadas pelo professor Rodrigo Rosa da Silva. Na visita, os alunos puderam conhecer um pouco das ações do projeto e discutir sobre educação escolar indígena.