Resultado das Inscrições para 5ª etapa da ASIE
Nota de esclarecimento sobre o processo de seleção da 5a edição da ASIE – Núcleo SC:
A ASIE – Núcleo SC informa que devido ao número de inscritos/as para a 5ª edição ultrapassar as 150 vagas (58 Guarani, 69 Kaingang e 23 Laklãnõ-Xokleng) disponibilizadas pelo MEC na presente etapa, foram adotados os critérios de seleção dispostos no Edital.
É importante ressaltar que houve um corte considerável no número de vagas abertas pelo MEC em todo o Brasil, impossibilitando a ampla participação de professores em exercício. Sendo assim, foram selecionados apenas professores indígenas que estão com seu vínculo ativo na SED-SC.
Sendo esse um projeto de formação de professores, o MEC destaca que aqueles que já participaram das edições anteriores podem somar até 800 horas de certificação (200h para cada etapa). Portanto, indica a prioridade de inclusão de NOVOS professores, ou seja, que ainda não atuaram em edições anteriores e que possuem maior disponibilidade (menor carga horária). Diante disso, foram realizados os cortes de seleção que inviabilizaram a participação de professores com carga horária de 40 horas ou superior.
Os professores interessados que não foram selecionados podem atuar como VOLUNTÁRIOS, recebendo ao final a declaração de participação com carga horária correspondente.
Em caso de desistência ou impedimento da participação dos cursistas e orientadores selecionados, serão convocados os professores inscritos para preenchimento das vagas de acordo com a ordem de classificação.
UFSC – SED SC, 23 de novembro de 2022.





A equipe da Ação Saberes Indígenas na Escola – Núcleo Santa Catarina (projeto MEC/UFSC/SED-SC) informa o falecimento do Professor Dr. NANBLÁ GAKRAN, ocorrido no dia 26/06/2021. A equipe da ASIE-SC o faz consternada, com profundo pesar e inconformidade.
Deolinda Ginso de Assis nasceu no dia 02 de janeiro de 1929 na comunidade Sede da TI Xapecó, onde se criou e até hoje permanece. É filha de João Tertulibio e Maria Cristina Gabriel, ambos Kaingang da mesma Terra Indígena. É viúva e seus filhos são: Pedro Kresó, Osmelinda Rin Alípio, Sirlei Kanu Alves de Assis e Arnaldo Alves de Assis. Sirlei e Arnaldo atuam como professores da EIEB Cacique Vanhkrê. Deolinda aprendeu muitas coisas com seus avós e pais. Sempre participava das conversas dos mais velhos e com eles ia aprendendo as histórias que conta hoje. Dona Deolinda fala que antes existiam muitos rezadores como os Kujás, mas que hoje já está terminando. Ela é uma das rezadeiras que ainda existem na comunidade, e conta: “Existem vários tipos de rezas. Dependendo da ocasião é um tipo de reza e cada rezador sabe diferentes rezas, mas isso está se terminando. A gente pode ensinar como aprendi com meu pai. Mas ninguém mais quer aprender, os novos, as meninas só querem aprender outras coisas que não é do nosso Povo!” Dona Deolinda relata que participou de vários rituais do Kiki na comunidade, porém lamenta que hoje não exista mais. Sua marca tribal é Kanhrú, que signifi ca círculo. De acordo com a história do povo Kaingang, os Kanhrú foram o segundo povo a surgir sobre a terra e por isso são baixinhos. Ela gosta de batizar as crianças da comunidade e dar o nome indígena do mato, ou nome próprio. Entende muito sobre o batismo, sendo que as crianças Kaingang são batizadas na água corrente, nas Águas Santas para não pegar doenças
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